No Meu Silêncio, Semeio

Subtítulo:

 Entre pausas e sementes, nasce o jardim da minha essência.

No meu silêncio,

semeio as sementes da calma e da gratidão.

No meu silêncio,

semeio o meu caminho interior.

No meu silêncio,

semeio a minha verdadeira essência.

Semeio no meu silêncio

a plenitude do meu caminho.

A vida é feita de momentos de paragem.

Há momentos em que simplesmente temos de

Parar para estar.

Parar para escutar.

Parar para semear a paz interior,

a serenidade, a tranquilidade —

e regar tudo com amor e gratidão

pelo caminho que nos permite evoluir.

Semear no silêncio

é deixar que a alma floresça devagar.

É plantar flores de gratidão no coração.

Sem pressa,

sem ruído,

sem distração.

Ao semear no silêncio da minha natureza,

semeio paz no meu ser

e preencho a minha alma de plenitude.

No fluxo silencioso do dia,

semeio o que há de mais precioso:

a minha presença comigo mesma.

São estes momentos que

redesenham a minha essência

e recriam a minha paz interior.

E nas entrelinhas do tempo,

escrevo no ar as minhas conversas internas,

deixo as respostas surgirem —

vindas de dentro.

Deixo tudo vir ao de cima,

como tem de ser e deve ser.

Vou regando o meu silêncio

com água de amor, respeito e carinho por mim mesma.

E assim, devagar,

floresce dentro de mim

a flor da plenitude e da felicidade interior.

Semear.

Regar.

Nutrir.

Esperar.

O florescer virá,

no seu próprio tempo.

Que este verão o/a convide a florescer no silêncio, a semear em si a sua própria luz e a confiar no tempo natural do seu desabrochar.

Com gratidão,

Cátia Santos